domingo, 4 de setembro de 2011

Projeto vai distribuir Tablets a estudantes do Amazonas

Estado deverá ser contemplado com medida, que visa universalizar acesso de alunos de escolas públicas a essa tecnologia

O tablet é um computador em forma de prancheta eletrônica, sem teclado e com tela sensível ao toque

O anúncio feito pelo ministro Fernando Haddad, da Educação, do projeto de distribuir tablets nas escolas públicas a partir do próximo ano, deve contemplar o Amazonas. Para o diretor do Departamento de Infraestrutura da Secretaria de Estado da Educação (Seduc), Rossieli Soares da Silva, a medida será de extrema importância pelo compromisso do MEC, de universalizar o acesso dos alunos a essa tecnologia, mas ele adverte que o uso deste equipamento não deve ser visto como substituto do livro, mas sim como fonte complementar de informações.

 O tablet é um computador em forma de prancheta eletrônica, sem teclado e com tela sensível ao toque. Tem tela entre 7 e 10 polegadas e vem com conexão Wi-Fi. Alguns também usam conexão 3G. O ministério pretende, com a aquisição desses equipamentos, fortalecer a indústria, os autores, as editoras, para que não venham a sofrer um problema de sustentabilidade, com a questão da pirataria.

 Haddad afirmou não poder dizer ainda qual o volume de tablets a ser comprado, mas estimou ser de “centenas de milhares”. Ele destacou que a iniciativa está sendo executada em parceria com o Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT). “O MEC, neste ano, já publica o edital de tablets, com produção local, totalmente desonerado de impostos, com aval do Ministério da Fazenda. Em 2012, já haverá uma escala razoável na distribuição de tablets”, assegurou o ministro. O diretor da Seduc lembrou que, por ser um projeto piloto, não haverá distribuição a todos os alunos e bibliotecas, mas há perspectiva de ampliação ao longo do tempo. Ele observa ter conhecimento dos avanços no desenvolvimento de software para tabletse que isso terá impacto importante na complementação em leitura, acesso à biblioteca e livro didático dos estudantes da rede.

 Embora o MEC tenha anunciado a ideia como política pública a ser implementada no ano que vem, a Seduc fez contato com o órgão federal, mas tudo está previsto para acontecer a partir do ano que vem, explicou Rossieli, para descartar a ideia de que o tablet poderá ser usado no futuro como substituto do livro. Pelo contrário, assegurou ele, dizendo que o equipamentos será um importante complemento educacional em sala de aula.

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