segunda-feira, 6 de julho de 2009

Peru aprova projeto petrolífero em área florestal da amazônia


O governo peruano deu luz verde para a empresa Anglo-Francesa perfurar em busca de petróleo na Amazônia apenas treze dias depois de mais de 30 pessoas morrerem em protestos contra a exploração da floresta tropical. As informaçoes são da Ong Survival.

O projeto, localizado em uma região habitada por duas tribos de índios isolados, é considerado a maior descoberta de petróleo do Peru nos últimos trinta anos. A empresa Perenco, uma das maiores abastecedores para o Reino Unido, negou anteriormente que nenhum índio isolado vivesse em tais terras.

Até recentemente, Perenco esteve bloqueada por protestantes indígenas. Mas com a ajuda das forças armadas peruanas, a empresa conseguiu quebrar o bloqueio em ao menos uma ocasião.

Altos funcionários do governo peruano esperam uma transformação na economia peruana com base no projeto da Perenco. Enquanto os protestos em contra da empresa aconteciam, o presidente da Perenco, François Perrodo, formado na Universidade de Oxford e descendente de uma das famílias mais ricas da França, se encontrou com o presidente peruano Garcia, em Lima, comprometendo-se à um investimento de dois bilhões de dólares no projeto.

A luz verde do governo é dada apenas alguns dias depois que protestos em diferentes áreas do norte do Peru foram barrados violentamente pela força policial, causando mortes de policiais e protestantes indígenas. Os números exatos ainda são desconhecidos.

Perenco pretende construir novas plataformas e poços, incluindo apoio logístico aéreo que entre outras coisas cobre 42.000 sacos de cimento. A companhia admite que a ‘contaminação do solo’, ‘contaminação da água, e a fuga de caça e aves são possíveis conseqüências do seu trabalho.

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